quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fofura ou gordura: será que seu cão precisa de dieta?

Para evitar que o seu amigo peludo cresça com manias indesejáveis, como morder ou pular sobre as visitas, é preciso educá-lo ainda pequeno. 

Carinho e recompensas 
Já que um filhote é praticamente irresistível, a tendência é tolerar atitudes indesejáveis na vida adulta, como morder e pular. O correto é educá-lo logo que chega em casa. Carinho e recompensas pela obediência e repreensão com voz firme quando for necessário são os melhores métodos. 

Brinquedo de roer Pela própria natureza, o cão tem necessidade de roer objetos. Antes que ele opte pelos móveis e sapatos, ofereço-lhe brinquedos adequados a esse fim, de materiais que não representem riscos para a saúde dele. O brinquedo simboliza a família para o cachorro. Brinque com ele e deixe seu cheiro na peça. 

Mudança gradual 
Nos primeiros três ou quatro dias no novo lar, o filhote vai sentir a falta do mãe e dos irmãos. Por isso, traga para casa um paninho com o cheiro deles. Nessa fase inicial, ele pode dormir no quarto de alguém. A ruptura brusca às vezes provoca queda do sistema imunológico do bichinho. Quando for levado para as instalações definitivas, haverá choros, mas a família deve agüentar firme. Do contrário, ele aprende a se lamentar para conseguir o que quer. 

Vida social Depois de receber as vacinas, é hora de ensiná-lo a se relacionar com outros animais, prevenindo brigas nos passeios. Em casa, ele precisa aprender a aceitar a presença das visitas. A regra é sempre a mesmo. Fale ''não'' em caso de mau comportamento e dê carinho e biscoitos quando agir corretamente. 

Cadê o petisco? 
Uma das situações mais difíceis para o cão é o afastamento dos donos. Para que não comece a latir compulsivamente, quando for deixa-lo sozinho, crie condições para que ele se distraia. Uma boa idéia é esconder petiscos para que ele fique vasculhando a casa na sua ausência. Quanto aos latidos, nunca lhe dê nada que for pedido dessa forma, senão ele irá sempre "chorar". Lembre-se: recompensas, só para atitudes desejáveis. 

As crianças 
Elas também devem ser ensinadas a respeitar o cão. Explique que eles têm direito à privacidade e que devem ser deixados em paz quando dormem

As doenças mais comuns em cachorros e gatos

Doenças causadas por pulgas

. DAAP
Alergia causada pela saliva da pulga. Em bichos alérgicos, basta uma picada para provocar coceira, irritação e queda de pelos. Não tem cura: é preciso exterminar as pulgas e proteger o bicho com o remédio indicado pelo veterinário.

. Verminose
Cães e gatos costumam ingerir pulgas quando se coçam com os dentes, contaminando-se com um verme que causa diarreia, cólicas e coceira no ânus. O tratamento é feito com vermífugo.

. Doença da lagartixa
É causada por um parasita e é transmitida a gatos que mordem ou comem lagartixas contaminadas. Pode causar lesões de vesícula, fígado, pâncreas, intestino e pulmões. O gato perde o apetite, vomita, tem diarreia e fica apático, sonolento. Trata-se com vermífugo.

Doenças causadas por carrapatos

. Erliquiose

O que é: infecção causada por uma bactéria que se aloja nas células.

Contágio: carrapato e transfusões de sangue contaminado.

Riscos: aumento do fígado e do baço, destruição das plaquetas e morte.

Sintomas: emagrecimento, fraqueza e, às vezes, febre. Com o avanço da infecção há sangramento pela pele, orelhas, nariz e urina, dificuldade respiratória e distúrbios neurológicos.

Tratamento: com antibióticos.

Como evitar: mantenha o cão protegido com carrapaticida aplicado sobre a pele (indicado pelo veterinário) e extermine os carrapatos do quintal (eles se escondem em arbustos, árvores secas e frestas de paredes e muros).


. Babesiose

O que é: causada por protozoários, destrói os glóbulos vermelhos.

Contágio: carrapato contaminado.

Riscos: anemia, insuficiência renal e perturbações nervosas. Pode matar.

Sintomas: palidez das mucosas, falta de apetite, desânimo.

Tratamento: com antibióticos, vitaminas e outros medicamentos receitados pelo veterinário.

Como evitar: valem as mesmas indicações de prevenção da erliquiose.

Dicas para uma caminhada saudável com seu cachorro

Caminhada saudável com seu cachorro

· Cães devem andar por volta de 30 minutos por dia. Para o cálculo, desconte os períodos que ele para de se exercitar para fazer xixi ou cheirar um canteiro. Ora, são 30 minutos de caminhada pra valer, que pode ser ininterrupta ou com pequenas pausas, respeitando sempre o limite do bicho.

· Evite sair entre 10 e 15 horas sob sol forte. Se o chão estiver muito quente, há risco de aparecerem bolhas nas patas e também insolação ou hipertermia.

· Ofereça água fresca se o animal estiver ofegante e pare para ele descansar em um local sombreado.

· Evite oferecer comida imediatamente antes da atividade física. Ou o cão pode até vomitar.

· Não saia de casa sem guia e coleira. Com raças agressivas, use enforcador, corrente e focinheira.

· As melhores coleiras são as do tipo colete, que protegem a coluna e distribuem bem o peso pelo corpo durante o passeio.


E quando o cachorro está velhinho...

Até mesmo o cão idoso precisa sair de casa e dar suas voltinhas, já que, se não tiver um mínimo de atividade física, ficará mais sujeito à depressão. Mas, como nessa fase da vida ele também pode apresentar problemas cardíacos, renais e nos ossos, nada de pular ou correr. Aqui o ritmo que vale é devagar e sempre.

6 cuidados básicos para o seu cão se exercitar

Seu cachorro pode ser um ótimo companheiro de caminhada acelerada ou corrida. Mas, como nós, precisa de cuidados para se exercitar. O veterinário Aldo Macellaro Jr., de Itu, dá algumas dicas. Confira:

1. Providencie um checkup para seu cão e coloque em dia vacinas e vermifugação.

2. Informe-se sobre os limites das raças. Yorkshires, por exemplo, são sensíveis a atividades prolongadas e boxers têm mais dificuldade de controlar a temperatura corporal.

3. Dê um intervalo de duas horas entre a refeição e o exercício.

4. Evite o sol quente.

5. Leve o seu cão sempre na coleira - guias longas dão mais liberdade.

6. Sem deixar o bicho com a barriga cheia de água, ofereça pequenas doses com frequência

A ração certa para seu cachorro

Ainda são poucos os fabricantes que se preocupam em adequar seus produtos às características dos cães, como tamanho, pelagem e musculatura, e que levam em conta ainda as propensões de cada raça a doenças. Mas alguns já aderiram à tendência dos cardápios diferenciados de acordo com as raças. Investigamos a fórmula de produtos próprios para 11 delas.
Dica: se o seu cão não pertence a nenhuma das raças, opte por rações desenvolvidas de acordo com o porte.
 

Rações indicadas para cada raça

Poodle: contém vitaminas, antioxidantes e aminoácidos que favorecem a pelagem e previnem a catarata. Substâncias como condroitina e glicosamina protegem as articulações.
Maltês: com farinha de peru e sem milho, reduz a sensibilidade digestiva. A biotina e o zinco dão brilho ao pelo.
Dachshund: o objetivo é fortalecer a musculatura e impedir o sobrepeso, que leva a problemas de coluna nessa raça. Por isso, algumas fórmulas têm protetores articulares e baixo valor calórico, além de L-carnitina.
Cocker spaniel: extratos vegetais, vitamina A e ácidos graxos previnem problemas de pele e de visão, além de reduzir o mau cheiro.
Yorkshire: vitaminas e aminoácidos melhoram a textura da pelagem e aumentam a imunidade. Pelo menos uma das rações específicas informa na embalagem a presença de substâncias que dificultam os cálculos renais, que ameaçam essa raça.
Lhasa apso: proteínas e óleo de prímula, combinados com ômegas 3 e 6, protegem o pelo e a pele, afastando alergias.
Pitbull: ele precisa de energia. Por isso, sua ração deve fornecer proteína, protetores articulares e L-carnitina para definir os músculos.
Labrador: a ração tem baixo valor energético porque ele tende à obesidade.
Pastor: contém protetores articulares contra displasias, além de vitaminas e aminoácidos para equilibrar o pH da pele, evitando alergias.
Rottweiler: o alimento é formulado para reduzir a sensibilidade intestinal, muito comum nessa raça.
Buldogue: possui altas doses de vitamina A, óleos de prímula e de peixes de água fria (fonte dos ácidos graxos ômega 3 e 6), além de proteínas para desenvolver a musculatura. Tem baixo valor calórico, o que reduz o risco de obesidade. O formato é ideal para o cão abocanhar.

As 6 doenças mais comuns em cães e gatos

Assim como nós, os cães e os gatos sofrem com algumas doenças que nos são familiares, entre elas: doenças infectocontagiosas, alérgicas e do metabolismo. Você se preocupa com a saúde do seu bichinho? Então, confira as 6 doenças mais comuns que atingem cães e gatos:
1. Alergia alimentar
O que é: uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos.
O que acontece: de ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.
Causas: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas.
Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.
Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.

2. Depressão
O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.
O que acontece: o bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio.
Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.
Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão.
Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da atividade física - como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação. Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.

3. Erlichiose (doença do carrapato)
O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gêneroerlichia.
Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.
O que acontece: entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos.
Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.
Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou de DNA.
Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em que se descobriu a doença.

4. Insuficiência renal
O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina - dois compostos tóxicos - no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.
Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.
O que acontece: o agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa, doberman, beagle e sharpei.
Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente, passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.
Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de radiografias especiais.
Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia convencional com fluidoterapia não surte efe
O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal.
5. Obesidade
Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.
Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
O que acontece: animais gorduchos são sérios candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem.
Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete), falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem
Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima, apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito fi nal ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.
Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional, exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e acompanhamento veterinário.

6. Otite
O que é: é a popular inflamação de ouvido.
Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica.
O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males capazes de matar.
Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.
Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e latente.
Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E, em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.
Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou seborreica.

7 motivos para ter um bicho de estimação

Está comprovado: quem adota um animal de estimação, como Luiza Brunet que tem dois cachorrinhos, evita o estresse, se recupera mais rápido de doenças e afasta a depressão. Entenda o porquê conviver com um bichinho de estimação faz tão bem:
· Combate a solidão.
· Ajuda a manter o equilíbrio emocional da família.
· Facilita a interação com pessoas idosas e doentes.
· Ensina a criança a se tornar um adulto mais responsáveis.
· Melhora o desempenho escolar, motivando os pequenos a estudar.
Luiza Brunet com seus cachorros
"Cachorro é fundamental, ainda mais para crianças que vivem em apartamento: elas aprendem a ter responsabilidade. Branquinha é a paixão do Antônio." Luiza Brunet, empresária
Foto: Ernani D'Almeida

Vantagens do convívio com animais

São diversas as vantagens do convívio. Confira:
1. Relaxa: conviver com um bicho por meia hora ao dia libera ocitocina, uma espécie de calmante natural produzido pelo corpo, além de elevar nosso bem-estar.

2. Afasta o estresse e a depressão: quando você brinca com seu animal de estimação, o organismo diminui a produção de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor ativo contra a depressão.

3. Reforça as defesas do corpo: muita gente doa seus bichos de estimação quando vai ter filhos porque tem medo de que o filho fique alérgico. Só que pesquisas mostram que crianças criadas em lares com cães ou gatos cortam pela metade as chances de desenvolver reações alérgicas a fungos e poeira. A explicação é que, dessa forma, a molecada fica mais exposta a substâncias que causam alergia, turbinando naturalmente as defesas do organismo.

4. Reduz gripes e dores de cabeça: donos de animais de estimação são mais resistentes a problemas simples de saúde, como gripes, dores de cabeça e de estômago.

5. Previne doenças virais e bacterianas: acariciar um cão ou gato eleva os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação de vários tipos de vírus e bactérias.

6. Faz bem ao coração: estudos mostram que conviver com um bicho de estimação contribui significamente para a sobrevivência de pacientes que sofreram infarto.

7. Ajuda a manter a boa forma: quem duvida que a duração das caminhadas é maior quando se está acompanhado de um cão animado e hiperativo? Sem falar que levar o totó para passear é um ótimo motivo para se exercitar.

Como preparar sua casa para o filhote

1. Guarde todos os produtos de limpeza fora do alcance do animal.
2. Deixe longe todos os medicamentos e alimentos não permitidos a ele. Remédios como Tylenol® podem causar dano fatal ao fígado e chocolate pode ser mortal, por exemplo.
3. Feche o acesso a espaços estreitos, como atrás da geladeira e do fogão, nos quais um filhote possa entalar.
4. Afaste os fios elétricos do caminho.
5. Guarde, pelo menos por algum tempo, todas as roupas, mobília de estimação ou aparelhos e objetos que não devem ser mordidos nem urinados.
6. Isole as plantas da casa. Algumas são tóxicas e causam danos ao cão.

Fonte: David Brunner, veterinário, e Sam Stall, autores do livro Cachorro - Manual do Proprietário, Ed. Gente

Descubra o tipo de ração ideal para o seu cão

Poucas pessoas têm condições de preparar diariamente uma refeição caseira balanceada para cães e gatos. Ainda bem que inventaram a ração! Elaborada por veterinários e nutricionistas, ela prolonga a vida dos bichos de estimação. Mas tome cuidado, pois há muitas rações sendo vendidas cheias de sal e corantes, que provocam problemas urinários, dificultam a absorção dos nutrientes e geram mais fezes. As veterinárias Keila Regina de Godoy, Fernanda Marquez e Luciana de Oliveira dão algumas dicas sobre quais rações  são adequadas de acordo com a diferente fase da vida do seu animal. Confira as informações e descubra que tipo de ração seu bichinho está precisando:
Cachorra prenhe: durante a gestação e a amamentação, fêmeas precisam de reforço de energia e proteínas. Alimente a mamãe com ração de filhote, rica em gordura e minerais.
Filhote: até os 45 dias de vida, os cachorrinhos só precisam de leite materno. Após esse período, a ração especial para filhotes ajuda a deixá-los mais resistentes a doenças e fornece nutrientes para o bom desenvolvimento dos ossos e músculos. Umedeça os grãos em água morna.
Cão órfão: cachorrinhos sem mãe podem ser alimentados com um substituto do leite materno, comprado em pet shop ou preparado em casa mesmo. Não dê leite de vaca: ele é muito fraco para os filhotes.
Cachorro adulto: Animais de pequeno e médio porte viram adultos com 1 ano. Já os cães de grande porte se tornam adultos só aos 16 meses. Nessa fase, a ração precisa ser mais light para o bichinho não engordar. Considere também características como raça e quantidade de atividade física
Cão idoso: cães de grande porte viram vovôs aos 7 anos, os pequenos aos 10 e médio porte entre 7 e 12 anos. Como os cachorros mais velhos tendem a engordar, a ração deles tem poucas calorias. Eles precisam de ingredientes que fortaleçam a imunidade, retardem o envelhecimento, previnam alterações articulares e dêem uma força extra ao intestino.
Cachorro obeso: um bicho é obeso quando seu peso está 20% ou mais acima do ideal. Como o excesso de pneuzinhos provoca outras doenças, inclusive câncer, a dieta deve conter mais fibras e menos gorduras e calorias. E faça o danado se exercitar!
Cãozinho doente do trato urinário: cães de pequeno porte têm predisposição à formação de cálculos urinários. Para evitar o problema, a acidez da urina é controlada com proteínas e minerais. Vale a pena incentivar o consumo de líquidos, mantendo a água do pote sempre fresca.
 

6 alimentos que não devem ser ingeridos por cães e gatos

Todo o cuidado é pouco na hora de variar o cardápio do seu animal de estimação. Existem algumas comidas que podem causar um tremendo mal-estar para o bichinho e que devem ser evitadas. Saiba quais são:

1. Chocolate: a grande vilã aqui é a teobromina. Presente principalmente nos chocolates amargos, essa substância age como estimulante e chega a causar extrema excitação nos animais. "Como o organismo de cães e gatos demora muito tempo para se livrar dela, eles podem apresentar taquicardia, hiperatividade, tremores e convulsões", explica o zootecnica Flávia Borges Saad.
2. Abacate: a persina, substância encontrada na polpa, na casca e no caroço do abacate, é a culpada por intoxicar os animais que abusam do alimento. Vômito, diarreia, lesões gastrointestinais e até necrose nas fibras do miocárdio, o músculo do coração, são algumas das consequências do exagero.
3. Cebola e alho: eles contêm alicina, que, em felinos e cachorros, pode perpetrar um tipo de anemia conhecido como hemolítica. Trata-se da destruição dos glóbulos vermelhos, os encarregados pelo transporte de oxigênio no sangue. "A intoxicação aparece gradativamente e, para isso, é necessário que o animal consuma uma grande quantidade de cebola ou de alho crus", lembra a veterinária Christine Martins.
4. Ossos: muita gente imagina que os ossos são o petisco canino ideal. Um alerta da FDA, agência que regulamenta o consumo de remédios e alimentos nos Estados Unidos, contraria esse senso comum. Segundo a entidade, não se deve oferecê-los em nenhuma hipótese aos cachorros. "Ao serem mastigados, os ossos, principalmente os cozidos, podem lascar e formar pontas, causando lacerações na boca e no esôfago, quebra de dentes, além de aumentar o risco de infecções bacterianas e obstruções intestinais", explica Christine.
5. Peixe cru: alimentar cães e gatos com pescados crus nunca é uma boa ideia. Algumas espécies de peixe, sobretudo a tilápia, armazenam doses generosas de avidina e tiaminase. Esse dueto impede a absorção de algumas vitaminas do complexo B, como a biotina e a tiamina. "A deficiência delas está ligada a problemas neurológicos", exemplifica Flávia.
6. Leite: trocar o leite da cadela pelo da vaca é péssimo para a saúde dos filhotes. É que o leite canino possui mais proteínas, gorduras, cálcio e fósforo do que o bovino.


O bichinho comeu. O que fazer?


Algumas horas após o cachorro ou o gato ingerirem algum alimento inadequado, logo bate aquele mal-estar. Ao observar sinais de irritação, transtornos gástricos, alterações do ritmo cardíaco e respiratório, o bicho de estimação deve ser levado rapidamente ao veterinário. "É muito comum que, ao constatarem a ocorrência de intoxicação, os donos ofereçam leite, o que só piora a situação", avisa Christine. O melhor mesmo seria estimular o animal a beber bastante água e não provocar o vômito

Gato ou cachorro. Qual o melhor para você?

Gato

Pode ser uma ótima opção de amigo se...
. Você trabalha muito e fica fora de casa o dia inteiro.
. Não tem tempo para levar seu bicho para passear. Um gato vive feliz se pode ir da sala para o quarto e vice-versa.
. Não tem muita paciência para ensinar. Esse animal aprende, por exemplo, a usar a famosa caixa de areia sem a menor dificuldade.
. Não quer gastar muito com banhos em petshops. Afinal, todo bichano faz sua autolimpeza.
 

Cachorro

Saiba quais as melhores raças de acordo com suas necessidades
. Para quem tem crianças
Melhores raças: Beagle, Cocker Spaniel, Rhodesian Ridgeback, Border Collie, Golden Retriever, Dachshund
Esses cães são brincalhões e ativos, como as próprias crianças. Mas saiba: o excesso de energia da turma às vezes dá trabalho extra na hora do adestramento.

. Para esportistas
Melhores raças: Labrador, Dobermann, Pastor-alemão e Galgo
Cheias de energia, essas raças necessitam de muito exercício. O corpo relativamente leve e o focinho longo facilitam a respiração durante as corridas.

Para conviver com outros animais
Melhores raças: Whippet, Labrador, Sheepdog, Boston Terrier
São animais dóceis e bastante sociáveis. De forma geral, lidam bem com outros bichos no mesmo espaço. Só tome cuidado com diferenças significativas de tamanho.

. Para quem tem alergia a pelos
Melhores raças: Maltês, Bichon Frisé, Yorkshire, Cão de Crista Chinês
Diferentemente do que se pensa, o que importa não é o comprimento do pelo, mas a periodicidade com que ele é trocado. E, nessas raças, as trocas acontecem com frequência menor. Banhos semanais ou quinzenais e escovação diária também evitam pelos soltos pela casa.

. Para o campo
Melhores raças: Dobermann, Rottweiler, Weimaraner e Boxer
Bichos com pelagem curta correm menor risco de ser infestados por parasitas comuns em espaços com vegetação, como carrapatos e pulgas. Porém, nos primeiros meses, esqueça a aparência do jardim. Os mais jovens adoram cavar, esconder brinquedos e destruir plantas. Com a idade, aprenderão a obedecer. Para completar, essas raças são ótimas para proteger o território.

. Para apartamentos
Melhores raças: Pug, Lhasa Apso, Papillon, Yorkshire e Poodle Toy
Embora todos os cães precisem de espaço, os de pequeno porte não necessitam de grandes áreas para correr, brincar e gastar energia. Passeios diários de 30 minutos são suficientes.

. Para quem passa o dia fora
Melhores raças: Buldogue, Pug, Akita, Chow-chow, Husky Siberiano
Apesar de nenhum cachorro gostar de ficar sozinho, algumas linhagens lidam melhor com a solidão. Essas podem passar horas sem exigir atenção.

Riscos de medicar o seu bichinho de estimação por conta própria

Para espantar uma febre, nada melhor que antitérmicos. Para as dores, analgésicos. Até parece que todo mundo tem a receita na ponta da língua. Mas abrir a caixa de remédios e medicar o cão ou o gato por conta própria nunca é boa ideia. A atitude pode mascarar problemas sérios ou até mesmo piorar bastante a saúde do animal.
Tome como exemplo as dores provocadas por inflamações. Anti-inflamatórios à base de diclofenaco de sódio e outros medicamentos que contenham ibuprofeno - bastante utilizados em seres humanos - causam severas agressões ao organismo dos bichos, em especial dos cães. "Nos bichinhos, esses princípios ativos provocam vômitos e diarreias, decorrentes de irritações gástricas e ulcerações no estômago", diz o veterinário Adilson Damasceno, de Goiás.
Já antitérmicos com paracetamol na fórmula ou mesmo o famoso ácido acetilsalicílico são o pior remédio para o mal-estar dos felinos, que, por natureza, não possuem a enzima capaz de metabolizar essas drogas. "Ou seja, seu fígado termina sobrecarregado, o que pode desencadear uma hepatite hemorrágica ou interferir na atividade da medula óssea", explica o veterinário Vitor Márcio, de Belo Horizonte.
Muitas vezes, depois de levar o bicho de estimação ao veterinário, o dono sai de lá carregando a receita de um remédio formulado, em princípio, para o corpo humano. "É que não existem drogas para todas as enfermidades dos animais", justifica a especialista Rosângela Alves Carvalho. "Por isso, a gente acaba indicando medicamentos humanos, principalmente quando se trata de problemas de coração e disfunções do sistema nervoso", completa. Mas, no caso, todo cuidadoé pouco: é o especialista quem irá determinar a dose, conforme o peso, a idade e a raça do animal.

Como dar o remédio para o bichinho?

Os bichos não engolem a medicação só com a ajuda de água. Uma sugestão é escondê-la no meio de alimentos e petiscos. Só não vale quebrar uma cápsula ou diluir o comprimido em líquidos, porque aí você nunca terá certeza de que a dose indicada foi absorvida. Versões líquidas ou pastosas, formuladas com sabores especiais - morango, peixe ou carne -, sempre são mais fáceis. Por isso, se possível, dê preferência a esse tipo de produto.

Chinchila: aprenda a cuidar deste bichinho de estimação

Você já pensou em adotar uma chinchila? "Ela é muito dócil, não incomoda com ruídos nem com odores e pode ser criada até por crianças, orientadas por um adulto" - é assim que a veterinária Cynthia Carpigiani, de São Paulo, caracteriza esse pequeno roedor.
"Como qualquer outro bicho de estimação, a chinchila precisa visitar o veterinário de tempos em tempos", diz o especialista Roberto Fecchio, de São Paulo. Outra recomendação que não é nada diferente: lavar as mãos depois de brincar com o bicho ou de limpar o seu canto, no caso a gaiola.
A chinchila é bem resistente. Quando adoece, os problemas mais comuns são de pele, além de diarréias, conjuntivite e pneumonia. Uma coisa é certa: ela precisa de espaço para se exercitar. "É importante que a gaiola seja alta e equipada com prateleiras para que faça suas escaladas", recomenda Fecchio. Outros itens essenciais são uma roda e uma casinha, além de comedouro e bebedouro. O piso deve ser recoberto com feno e, sim, é bom que a limpeza seja diária. Mais: a temperatura ambiente não pode ultrapassar 30 graus.
Para o banho, por favor, nada de água. Use um recipiente com carbonato de cálcio, uma substância semelhante à areia, que pode ficar na gaiola durante uns dez minutos. E, aí, você verá a chinchila literalmente deitar e rolar nessa banheira seca. Ao sair de lá, estará com pêlo e pele limpinhos. "Trata-se de um desengordurante que, além de tirar a sujeira, resfresca o animal", explica Fecchio.
Nem sequer no quesito comida a chinchila dá trabalho. Já existem rações balanceadas próprias para ela. "Se quiser, complemente com frutas, como maçã, pêra e uva passa", sugere o veterinário Alexandre Pessoa, especializado em animais exóticos, de São Paulo. E, se você pensa que o roedor tem que ficar preso 24 horas por dia, engana-se. Na companhia do dono, ele pode passear livremente pela casa. Só precisa ser mantido longe de fios elétricos e objetos capazes de machucá-lo.


A história do pequeno roedor

No passado este mamífero viveu em toda a região dos Andes, que abrange Argentina, Bolívia, Chile e Peru. Mas atualmente sua população se restringe a algumas colônias nos mais altos cumes andinos. De acordo com historiadores, o animal foi levado em 1923 para os Estados Unidos, onde se iniciou a criação em cativeiro. A chinchila é um roedor de hábitos noturnos, vive em grupos e gosta de escaladas. Infelizmente seu pêlo sedoso é cobiçado para a confecção de casacos. Uma chinchila vive até 20 anos de idade, pesa de 300 a 800 gramas e mede de 22 a 28 centímetros.

Sarnas, pulgas e alergias: veja como livrar os cães destas chateações

Seu cãozinho não para de se coçar? Saiba que a coceira constante é o sinal mais comum dosproblemas dermatológicos em cães.
sarna, por exemplo, é a campeã da coceira sem fim. Ela se manifesta de duas maneiras: escabiose e demodécica. Na verdade, a única diferença entre elas é o fato de a demodécica ser transmitida apenas da mãe para os filhotes nas primeiras horas de vida, aproveitando a baixa imunidade do animal recém-nascido para dar as caras. Nos dois casos, invisíveis a olho nu, as fêmeas dos ácaros causadores da sarna se acasalam e, em seguida, abrem túneis na pele do bicho para depositar seus ovos. Durante a escavação, elas liberam uma substância chamada escabina, que desencadeia o prurido. "No tratamento da sarna, são usados xampus e sabonetes específicos contra esse tipo de parasita", diz a veterinária Valéria Régia Franco Souza.
Nessa coceira toda, as pequenas pulgas também têm culpa no cartório. Quando picam o animal, sua saliva provoca uma reação que, por sua vez, deflagra um quadro caracterizado por comichão, vermelhidão e feridas. É a chamada dermatose alérgica, ou atopia. Novamente xampu e sabonetes, bem indicados, acabam com o problema.
Além das pulgas, substâncias presentes em alguns produtos de limpeza doméstica podem despertar uma irritação na pele do seu bichinho. O conselho é evitar exageros na hora de usá-los e enxaguar o ambiente com bastante água.
Além disto,  assim como os seres humanos, existem cachorros que ficam empipocados ao devorar certas rações. "Corantes artificiais e fontes de proteína, como carne vermelha e frango, geralmente estão por trás desses problemas de pele", revela a veterinária Ana Cláudia Balda, de São Paulo. Por sorte, hoje é possível realizar exames que identificam a substância responsável pela amolação.

Como prevenir estes problemas dermatológicos no cães?

Escovação diária e banhos periódicos, cuja frequência vai variar conforme a pelagem e as condições climáticas, são as principais estratégias para evitar os problemas dermatológicos caninos. As escovadas são importantes, já que, por meio delas, é possível livrar o animal dos pelos mortos, o que afasta bactérias, fungos e parasitas que adoram dar sopa ali. "Nos banhos, o cachorro precisa ser lavado com produtos apropriados e, em seguida, seu corpo deve ficar bem seco", orienta a veterinária Valéria Régia Franco Souza.